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empresa de Canoas (RS), cidade da região metropolitana de Porto Alegre, resolveu investir em um negócio que está beneficiando geradores de resíduos da construção civil, a economia e o meio ambiente: a reciclagem de gesso. Atualmente, a Sebanella recebe cerca de 1.000 toneladas do material por mês e o reutiliza, por exemplo, como fertilizante na agricultura.
- A idéia surgiu da preocupação com os impactos causados pelo descarte incorreto dos resíduos na natureza. "A constante expansão da construção civil traz muitos benefícios para a economia, mas ao mesmo tempo pode impactar negativamente em outras áreas, como o meio ambiente", destaca Sebastian Pereira, sócio-diretor da empresa. "Este crescimento na construção civil vem gerando mais resíduos e os mesmos estão sendo descartados de forma incorreta, já que os aterros cobram um valor elevado, dando margem ao descarte em aterros clandestinos".Desde 2011, o gesso passou a ser considerado um material reciclável, assim como plásticos, papéis, metais e vidros, por exemplo. Para ser reaproveitado, contudo, os resíduos de gesso devem ser armazenados separadamente. Assim, chega-se a reciclar 100% do material, que possui inúmeras empregabilidades – além da reutilização na construção civil, pode ser aplicado controladamente na agricultura para a correção de solos, como aditivo para compostagem, absorvente de óleos, controle de odores e secagem de lodos em estações de tratamento de esgoto.A reciclagem do gesso evita os impactos negativos que este resíduo causa quando descartado inadequadamente na natureza. Sua disposição inadequada ou em aterros sanitários comuns pode provocar a dissolução dos componentes e torná-lo inflamável. Esses impactos, no entanto, podem ser evitados encaminhando o gesso para a reciclagem. As empresas que adotam este procedimento, além de contribuírem para a preservação do meio ambiente, ainda gastam aproximadamente sete vezes menos do que gastariam com o descarte em aterros privados.
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